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sexta-feira, 22 de abril de 2011

MAIS UMA PALHAÇADA DO CONGRESSO!!

Uma comissão no Senado aprovou uma proposta de lei que tornará crime vender, importar e distribuir jogos considerados ofensivos aos costumes e tradições. O projeto foi escrito pelo senador Valdir Raupp (PMDB-RO) e equipara vender jogos violentos ou que contenham conteúdo ofensivo ao crime de preconceito, cuja pena varia de um a três anos de prisão.

Segundo Raupp, ocorre no Brasil a venda de diversos games que ofendem grupos étnicos ou determinadas religiões, o que será proibido se seu projeto entrar em vigor.

Um exemplo de jogo que seria proibido é o japonês RapeLay, em que o jogador é incentivado a atacar mulheres e estuprá-las. O game gerou grande controvérsia no país onde foi criado e teve sua fabricação proibida.

Para virar lei, o texto de Raupp, recém aprovado na Comissão de Educação do Senado, deve obter aprovação no plenário do Senado, da Câmara e sanção do Executivo.

Uma das críticas ao projeto é a forma genérica como ele define os jogos proibidos. Ao vetar jogos que ofendam os “costumes e às tradições dos povos” o texto legal pode abrir brecha para que juízes mais conservadores proíbam jogos eletrônicos de modo subjetivo.

Em janeiro de 2008, por exemplo, a Justiça de Minas Gerais proibiu a venda em todo o país dos games Counter Strike e EverQuest, considerados excessivamente violentos. Na ocasião, o juiz recorreu ao Código de Defesa do Consumidor para amparar sua decisão.

Não há no Brasil uma lei específica que diga claramente quais são os limites aceitáveis para jogos eletrônicos.

Fala sério este senhor procurar justificar sua lei com um exemplo absurdo onde todos são a favor da proibição. Mas da forma como foi colocado, muita coisa pode ser enquadrada em uma moldura "subversiva" como foi na época da ditadura. Dizer que um jogo viola os costumes e tradições é algo muito subjetivo. Este senhor poderia fazer algo muito mais útil para o povo brasileiro com leis duras para combater aos verdadeiros criminosos que vemos todos os dias nos jornais. Bandidos de chinelo, de farda e de colarinho branco. Enfiando dinheiro do povo em todos os lugares possíveis. Façam-me o favor, criem vergonha na cara e deixem que eu escolho o que é bom, ou ruim para mim. Na Venezuela o sr. Hugo Chaves quer banir jogos por ser contra a violência, mas quer instalar uma fábrica de fuzis. E o Brasil doido para ir pelo mesmo caminho. Quer banir os jogos de quem paga por eles, porém, admite o poder paralelo nas favelas cariocas. PALHAÇADA! Tem muito político, mas muito mesmo que quer fazer do Brasil uma China. Enquanto isso estamos pagando o salário absurdos desses indivíduos, que fingem nos representar!!


Um comentário:

  1. Counter Strike não é mais proibido!
    A Justiça decidiu pela liberação da comercialização do game, que havia sido proibido em território nacional no dia 22 de Janeiro de 2008 pelo juiz federal Carlos Alberto Simões de Tomaz, da 17ª Vara Federal da Seção Judiciária do estado de Minas Gerais, por considerar o CS “nocivo à saude dos consumidores e por reproduzir cenas de guerra entre bandidos e policiais em cenários semelhantes às favelas cariocas”. Dias após esta decisão, alguns fãs do jogo chegaram a se reunir na Avenida Paulista, em São Paulo, para protestar contra a proibição e várias empresas saíram em defesa do Counter-Strike, gerando inúmeras polêmicas na mídia brasileira, dividindo opiniões de pais e especialistas.

    A Eletronic Arts, responsável pela distribuição do jogo no Brasil, confirmou que voltará a vender o produto sem restrições e informou já ter enviado um comunicado às lojas de games, anunciando a decisão judicial.

    “A ELECTRONIC ARTS LTDA., empresa distribuidora do jogo “COUNTER-STRIKE” no Brasil, informa que a comercialização e utilização do jogo “COUNTER-STRIKE”, bem como de qualquer produto ou material relacionado, foi autorizada pelo Tribunal Regional Federal da 1ª Região, nos autos da Medida Cautelar n° 2008.01.00.010959-9, em decisão unânime que suspendeu os efeitos da sentença proferida pelo Juízo da 17ª Vara Federal da Seção Judiciária de Minas Gerais na ação civil pública nº 2002.38.00.046529-6?, diz trecho do comunicado publicado em um blog.

    Counter-Strike
    Criado a partir de modificações no jogo “Half-Life”, “Counter-Strike” foi desenvolvido pela comunidade de jogadores em 1999, sendo posteriormente comercializado pela produtora Valve. No jogo, duas equipes se enfrentam em partidas on-line: o time dos “terroristas” e o dos “policiais”. As missões variam entre armar/desarmar bombas e eliminar a equipe adversária.

    Considerado o jogo mais popular dos “ciberesportes” em competições como Electronic Sports World Cup (ESWC) e World Cyber Games (WCG), “Counter-Strike” ganhou novas versões, como “Condition zero” e “Source”.

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